Planejamento Diocesano

PLANEJAMENTO PASTORAL 2025

Atualizado no dia 14 de dezembro de 2024

REALIDADE DA DIOCESE

A Diocese de Jales tem cerca de 12.500 km² de extensão, abrange 45 municípios, com uma população aproximada de 360.000 habitantes, situada na região da Bacia do Alto Rio Paraná, que compõe a grande Bacia do Prata; está composta por 54 paróquias e quase-paróquias (em total, 236 comunidades); 46 padres diocesanos (37 exercendo o ministério na Diocese), quatro padres religiosos, um diácono permanente, um diácono transitório, oito religiosas, quatro freis; sete seminaristas, um propedeuta e, aproximadamente 1.500 ministros leigos e leigas instituídos. Os municípios que compõem a área da Diocese, apesar de serem acentuadamente urbanos, com baixo índice de industrialização, predominantemente pequenas indústrias, têm na agropecuária sua principal fonte econômica. Alguns deles são de “interesse turístico” ou “estâncias turísticas”. Muitos trabalhadores são funcionários públicos, outros trabalham em: indústria sucroalcooleira, usinas hidroelétricas, comércio, prestação de serviços, frigoríficos, escolas e faculdades, ou são produtores rurais, assalariados sazonais, especialmente no campo, onde, em vários municípios, há também acampados e assentados, bem como pescadores.

Nesta região, avançam-se algumas monoculturas, tais como a cana de açúcar e os seringais, atraindo imigrantes. A renda salarial média é baixa. As ofertas de trabalho são limitadas. O desemprego tem sido expressivo, sobretudo entre os jovens. As oportunidades de trabalho, mesmo para os poucos que se profissionalizam e têm estudos avançados, estão reduzidas. Muitos são obrigados a trabalhar e estudar longe de suas residências, gerando “cidades dormitórios”. Há um grande déficit habitacional para famílias vulneráveis. Há especulação imobiliária sobretudo no contexto urbano. Há terras particulares ociosas. As oportunidades de formação profissionalizante gratuita são poucas. Há algumas inciativas privadas de empreendedorismo. Além das Igrejas, outras entidades públicas e privadas realizam atividades socioeducativas com crianças e adolescentes. Há alto índice de juventude em trânsito em cidades com universidades. O índice de analfabetismo funcional é, também, alto. No entanto, crescem as universidades em nossa região, algumas no formato EAD. Muitos universitários têm pouca ou nenhuma formação religiosa. O êxodo rural para dentro da região e a emigração para centros urbanos de outras regiões continuam ocorrendo há várias décadas. O campo se esvazia, progressivamente. O trabalho agrícola é pouco valorizado. Há pouco investimento nas áreas da saúde, educação, segurança alimentar e nutricional, meio ambiente e agricultura orgânica. Pessoas aposentadas regressam de grandes cidades. Crescem os loteamentos, os conjuntos habitacionais e os condomínios. O mundo associativo é diversificado e frágil. Há pequenas associações, sobretudo rurais. A cultura midiática se alastra rapidamente. Cresce o envolvimento com as redes sociais, sobretudo das novas gerações. Muitas mídias sociais fazem manipulações ideológicas.

Problemas nesta região são abundantes. A análise da realidade a partir da qual os organismos de Igreja nesta Diocese atuam, revelam uma preocupação importante com relação a fatores sociais, tais como: os descuidos sanitários e suas consequências; novos modelos de família, com muitos casais de nova união; vínculos familiares fragilizados e relacionamento familiar fragmentado; crianças sob o cuidado dos avós, por motivo do trabalho ou abandono dos pais; ausência dos pais na vida dos filhos (na escola, na catequese e no lazer); crianças e adolescentes em vulnerabilidade; algumas escolas com professores ateus que apresentam conteúdos contrários à fé cristã; convívio dos filhos com colegas ateus; envelhecimento populacional; condição de pobreza (nossa região é a segunda mais pobre do Estado de São Paulo); cresce o número de pessoas em situação de rua; há muitas famílias com membros encarcerados; há poucos serviços de transporte público; sobrepõe-se a cultura do consumismo, lazer e entretenimento, em detrimento da formação humana, espiritual, familiar e de solidariedade; há grande número de pessoas idosas e com deficiências com muitos tipos de dificuldades; jovens deixam a região para os grandes centros, em busca de trabalho e estudo; doenças crônicas com destaque para diabetes, hipertensão arterial, número elevado de casos de câncer e doenças contagiosas; depressão e síndromes; gravidez precoce; obesidade mórbida; grande quantidade de adolescentes e adultos envolvidos no uso de bebidas alcoólicas e outros tipos de drogadição.

O tráfico de drogas tem aumentado, envolvendo, sobretudo jovens, e a violência na forma de furtos, roubos, abusos sexuais, agressões, homicídios, feminicídios e suicídios, também, de jovens. Apesar da existência de muitos equipamentos sociais, parte deles é deficiente, sobretudo na área da saúde. Há poucas políticas públicas a serviço dos empobrecidos. Os focos de queimadas, desmatamento e o uso indevido de agrotóxicos crescem significativamente nesta região. As políticas ambientais são pouco eficazes. Há insensibilidade e corrupção de gestores públicos, bem como inconsciência política e pouca participação cidadã, por exemplo, nas associações de moradores, sindicatos e conselhos paritários. Nesses conselhos, usualmente, prepondera a visão do poder público, em detrimento da sociedade civil. Falta motivação para a participação na vida política. Os conflitos por motivos políticos, inclusive nas comunidades, são constantes. Os crimes eleitorais presentes na vida política local têm aumentado, sendo pouco coibidos. Candidatos e eleitores se corrompem mutuamente. Grande parte dos recursos para a gestão pública municipal depende de verbas estaduais e federais. O associativismo e o cooperativismo estão pouco articulados e incentivados.

A religião majoritária é católica. Crescem os segmentos evangélicos, sobretudo neopentecostais com ímpeto proselitista. Convive-se com o pluralismo e o trânsito religioso. Cresce o relativismo. Há poucas iniciativas ecumênicas. Há muitos católicos sem participação na vida de Igreja. Muitos deixaram de frequentar, assiduamente, missas durante o tempo da pandemia. Muitos que frequentam participam somente em missas ou se utilizam esporadicamente de serviços sacramentais, repercutindo na falta de formação religiosa dos filhos. Perde-se o sentido do sagrado e diminui-se a procura pelos sacramentos. Cresce o secularismo juvenil. O clima de desmotivação gerado pela crise social tem influenciado agentes de pastoral. Muitos se sentem cansados, alguns por acúmulo de trabalho. O turismo e o lazer absorvem o tempo de muitas pessoas, em detrimento da participação na Igreja. As atividades celebrativas são as mais frequentadas. A religiosidade popular devocional exerce muita atração, favorecendo, quando bem orientada, a vivência eclesial. A religiosidade midiática substitui em parte a participação nas comunidades, até mesmo a contribuição financeira com as mesmas.

Há poucas lideranças jovens na igreja e outras lideranças, em grande maioria mulheres, estão acumuladas de responsabilidades. Muitas lideranças estão envelhecidas e enrijecidas, sem perfil de coordenação e sem missionariedade. Poucos ministros leigos e leigas são bem comprometidos em suas funções e formações. Em muitas comunidades não há conselhos pastorais e o ministério de coordenação é exercido exclusivamente pelos padres. Muitos jovens da Igreja não têm engajamento pastoral. A formação, sobretudo bíblica, desenvolvida nas paróquias e comunidades, é ainda limitada e, quando ocorre, poucos se interessam. Faltam compreensão e prática da Leitura Orante da Bíblia. A contribuição oferecida por meio de cursos para animadores tem sido muito valiosa, assim também a atuação em favor dos mais pobres, das crianças e dos adolescentes, por meio de pastorais e projetos sociais, aos quais muitas lideranças têm se dedicado generosamente. Ações socioeducativas estão ainda pouco articuladas entre si. A atuação da Igreja na realidade educacional é bem reduzida. Ações em favor da saúde preventiva e curativa, que fazem uso da sabedoria popular, bem como a atuação da Igreja nos hospitais e nas clínicas de recuperação de dependentes químicos, têm sido muito importantes. O uso da internet nas atividades pastorais da Igreja tem sido mais constante e, também, importante. A cultura radiofônica está bem presente em nossa região. Nossas rádios diocesanas têm cumprido um papel histórico importante como veículos católicos de informação e formação, necessitando, porém, adequações.

O acolhimento na Igreja é, ainda, pouco caloroso. As visitas às famílias e aos enfermos têm sido importantes. A comunicação entre as diversas instâncias da Igreja e o vínculo entre pastorais, movimentos, comunidades e paróquias são frágeis. Há dificuldades de se vivenciar a comunhão na vida eclesial por individualismos e extremismos. Há pouca formação e, às vezes, faltam sintonia e criatividade litúrgica. Muitos grupos de família ou quarteirão são verdadeiras Igrejas Domésticas que têm feito um belo trabalho levando as reflexões sociais da Igreja para dentro das casas dos fiéis. Eles se reúnem regularmente utilizando subsídios diocesanos ou das comunidades, com pouca participação de homens e membros de pastorais e movimentos. Com a pandemia, esses grupos se reduziram.

A participação organizada dos casais nas comunidades tem sido de grande valor. O trabalho catequético é amplo, orientado por bons subsídios, com catequistas dedicados, muitos dos quais sem formação aprofundada. Falta motivação das crianças cujos pais estão desinteressados, bem como acompanhamento dos adolescentes pós-crisma. A Pastoral de Adolescentes tem se desenvolvido em várias paróquias. Desperta-se para a cultura vocacional e missionária, com importante participação juvenil e universitária, e ainda, poucas vocações presbiterais e religiosas. Há pouca qualificação administrativa nas paróquias e comunidades, e uma contribuição financeira tímida, especialmente, por meio do dízimo, devido, sobretudo à pouca implicação de novas lideranças. As arrecadações financeiras têm diminuído.

1) PALAVRA – Iniciação à vida cristã e animação bíblica:

Desenvolver a catequese mistagógica, que tome em conta a realidade e o Kerigma, com implicação dos pais, tendo a família como centro da vida cristã, um processo adequado de iniciação cristã, a formação de novas lideranças, com ênfase nas novas gerações, por meio da catequese infantil, Pastoral da Criança, Pastoral de Adolescentes e Pastoral Juvenil, nas quais se inclui a catequese crismal, interagindo-se entre elas. Criar as Escolas Bíblicas nas paróquias, desenvolver os Círculos Bíblicos e incentivar a Leitura Orante da Bíblia. Implementar o Projeto de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. Desenvolver a ministerialidade da Palavra.

2) PÃO – Liturgia e espiritualidade

Desenvolver comunhão eclesial por meio de um relacionamento pessoal mais afetivo no conjunto das comunidades, especialmente entre lideranças, e mais unidade pastoral com ênfase no ministério de coordenação de comunidades e na função dos Conselhos Pastorais e Assembleias das Comunidades, Paróquias, Quase-Paróquias e Setores. Desenvolver mais a prática de retiros em nível de Diocese, Setores, Paróquias e Quase-Paróquias.

3) CARIDADE – Serviço à vida plena para todos

Organizar melhor as Cáritas Paroquiais e formar cristãos leigos e leigas para atuarem na vida social, em conjunto com as pastorais e entidades sociais, e em políticas públicas com Conselhos Municipais Paritários.

4) AÇÃO MISSIONÁRIA – Estado permanente de missão

Implementar o Projeto Missionário Diocesano, no qual estejam incluídos: acolhimento e acompanhamento de pessoas afastadas da Igreja ou em situações especiais, equipes permanentes de missão, visitas domiciliares programadas, missão jovem, organização de mais grupos de família e o desenvolvimento da Pastoral Familiar e de comunidades familiares, e atuação da Igreja nas Redes Sociais.

5) SINODALIDADE – Comunhão, Participação e Missão Evangelizadora

Avançar, a partir do processo sinodal realizado na Diocese de Jales, na prática da sinodalidade, promovendo a comunhão entre comunidades, paróquias/quase-paróquias, pastorais e movimentos, fortalecendo a participação de todos/as, para que assumam um estado permanente de missão.

  1. Desenvolver ação missionária permanente em nível de comunidades, quase-paróquias, paróquias, pastorais e movimentos, envolvendo lideranças, especialmente ministros leigos e leigas, e a missionariedade radiofônica e digital.

Meios:

  • COMIDI implementar o Projeto Missionário Diocesano.
  • Paróquia Missionária 2025 – Catedral Diocesana Nossa Senhora da Assunção. 
  • Missões especiais nas Paróquias e Quase-Paróquias por ocasião das festas de padroeiros.
  • Programas religiosos de nossas rádios.
  • Missionários digitais.
 
  1. Despertar e formar lideranças com consciência missionária na sociedade.

Meios:

  • Escola de Animadores, tendo como participantes pessoas engajadas que possam se implicar na formação em suas comunidades. 
  • Romaria Diocesana que valorize a religiosidade popular e desenvolva o senso de liderança laical inspirada em Maria.
  • Semana Missionária Diocesana que estimule a missionariedade das diversas lideranças das comunidades.
  • Dinamizar a Infância e Adolescência Missionária (IAM).

 

  1. Evangelizar as famílias como pastoral de conjunto, por meio de pastorais afins, fortalecendo os Grupos de Casais e de Famílias, a Pastoral Familiar e as Comunidades Eclesiais de Base, assegurando formação e espiritualidade, especialmente de lideranças, capacitando-as a entenderem a realidade familiar, para nela atuarem de modo eficiente. Integrar mais as famílias na vida de Igreja por meio da catequese, encontros de quarteirão, estudo bíblico, subsídios, terços e visitas.

Meios:

  • Reunião de coordenadores de organismos pastorais que atuam frente à realidade familiar para articular ações comuns. 
  • Encontros no mês de setembro e círculos bíblicos, elaborados pela Comissão Bíblico Catequética, em sintonia com a Equipe de Subsídios.
  • Semana Diocesana da Família em sintonia com a Semana Nacional da Família. 
  • Encontros de Formação e Espiritualidade com casais.

 

  1. Aprimorar a formação teológica, bíblica, pastoral e pedagógica, bem como a espiritualidade dos agentes pastorais, especialmente catequistas e ministros instituídos.

Meios:

  • Cursos Bíblicos, especialmente nas Paróquias e nos Setores.
  • Comissão Bíblica Diocesana implementar o Projeto de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, com a implicação dos ministros ordenados e agentes pastorais.
  • Projeto da Escola Bíblica Diocesana.
  • Curso sobre Iniciação à Vida Cristã para todas as lideranças, especialmente os Catequistas, com base no Documento 107 da CNBB, prioritariamente nos Setores.
  • Estudo do Documento 114 da CNBB: “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14): Animação Bíblica da Pastoral a partir das Comunidades Eclesiais Missionárias”.
  • Cartas incentivando os catequistas a participarem na Escola de Animadores.
  • Participação dos catequistas nos encontros do RP2, da Província e do Regional Sul 1.
  1. Implementar o Projeto Diocesano da Pastoral de Adolescentes.

Meios:

  • Coordenação Diocesana da Pastoral de Adolescentes.
  • Realizar uma Dia de Convivência de Adolescentes em cada Setor.
  • Reuniões e Encontros de Formação de Monitores e Monitoras da Pastoral de Adolescentes: tomar em consideração estudos psicopedagógicos com profissionais dessa área.
  1. Implementar o Projeto Diocesano de Ministério de Coordenação de Comunidades.

Meios:

  • Apresentação das candidaturas. 
  • Entrevistas com os/as candidatos/as.
  • Encontros vocacionais e formações para esse ministério.
  1. Ampliar a organização e desenvolver a atuação do Conselho Diocesano de Leigos

Meios:

  • Projeto específico do Conselho Diocesano de Leigos.
  • Conselho Diocesano de Leigos Ampliado, incluindo representatividade de pastorais, movimentos e organismos, bem como leigos e leigas assessores e assessoras.
  • Estudo do Documento 105 da CNBB (Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade).

 

  1. Dinamizar a Pastoral Juvenil, integrando nela a crisma com jovens e a dimensão vocacional, desenvolvendo melhor seu trabalho de assessoria, e capacitando-a a compreender a realidade social e nela atuar.

Meios:

  • Missão Jovem na Paróquia Missionária.
  • Semana da Juventude em todos os Setores.
  • Dia Nacional da Juventude na Catedral.
  • Encontro Diocesano de Capacitação para Assessores Adultos e Lideranças Jovens.
  1. Desenvolver a vida pastoral diocesana com mais ênfase nos Setores, garantindo um melhor entrosamento e colaboração entre padres e lideranças, especialmente ministros leigos e leigas.

Meios:

  • Dia de convivência e reflexões pastorais entre padres, funcionários e lideranças das comunidades do Setor.
  • Encontros e manhãs de formação.
  • Assembleias Pastorais dos Setores.
  • Conselhos pastorais dos Setores. 
 
  1. Desenvolver a educação musical na Diocese.

Meios:

  • Comissão para desenvolver o Projeto de Educação Musical por meio da Escola Diocesana de Música.
  • Trabalho conjunto com o Centro Educacional Univida (CEU).
  • Cursos de Licenciatura em Música do Polo Claretiano.
  1. Conscientizar as lideranças das comunidades sobre a importância da arquitetura e a arte sacra na Diocese, implicando-as no seu cuidado.

Meios:

  • Encontro Diocesano de Formação sobre Arquitetura e Arte Sacra.
  • Catalogar todas as edificações e bens culturais da Diocese com fotos, dados históricos e projetos.
  • Avaliação e acompanhamento dos projetos de construção, ampliação e reforma das edificações da Diocese.
  • Museu e biblioteca da Diocese a serviço da comunidade.

 

  1. Subsídios da Diocese serem utilizados por todas as comunidades, pastorais, movimentos e organismos diocesanos.

Meios:

  • Implicação de representantes de comunidades, pastorais, movimentos e organismos diocesanos na elaboração e distribuição dos subsídios.
  1. Criar um Sistema Integrado de Formação

     Meios:

  • Planilha sobre as formações que serão desenvolvidas em 2025.
  • Reunião de agentes de pastoral (padres, religiosos, religiosas, seminaristas e cristãos leigos e leigas) que colaboram com formações.
    1. Realizar um processo de assembleias pastorais comunitárias, paroquiais e setoriais que culmine em uma assembleia pastoral diocesana, no final de 2025.

PROJETOS DIOCESANOS

Justificativa:

A Iniciação à Vida Cristã (IVC) em família (Catequese Familiar) vem de encontro ao anseio de catequistas e comunidades cristãs, que tanto se empenham em envolver a família no processo catequético. Tendo em vista esse anseio, como Diocese de Jales sentimos o desafio de encontrar caminhos para o envolvimento da família no processo de evangelização de crianças, adolescentes, jovens e adultos, e a inserção na vida comunitária, para o seguimento e discipulado de Jesus, que é a fonte da vida. Dessa forma, convidamos todas comunidades cristãs, representadas por suas lideranças leigas e ordenadas, a refletir as propostas para a implantação da IVC a partir da família, tornando-a o primeiro ambiente de evangelização e vivência da fé, inserida na vivência da comunidade cristã, espaço e lugar do crescimento e do envolvimento cristão, que repercute na vida em sociedade. A IVC em Família é um processo de evangelização destinado a transformar a vida cristã a partir de nossas famílias. Por séculos essa missão evangelizadora foi assumida pela família, num primeiro momento, e depois, a comunidade cristã a continuava de forma permanente, formando discípulos missionários de Jesus Cristo. Com as mudanças econômicas, políticas e sociais, as famílias em sua maioria, deixaram de assumir essa missão, dificultando a formação dos novos discípulos missionários. Por isso, busca-se envolver novamente a família no processo de Iniciação à Vida Cristã. A sua dinâmica é simples e prática: partindo-se da importância que muitos pais católicos ainda dão aos sacramentos, este tipo de Catequese pretende fazer da preparação dos filhos, um tempo privilegiado de formação cristã intensiva para toda a família.

 

Objetivo:

Evangelizar as crianças, adolescentes, jovens, adultos e suas famílias a partir do processo de iniciação à vida cristã em família para que haja o encontro pessoal com Jesus Cristo e todos se tornem discípulos missionários na vida da Igreja e da sociedade.

Metas e meios:

  1. Criar uma Comissão Diocesana de Iniciação à Vida Cristã e de Catequese Familiar.

Meios:

– Reunir as Pastorais e movimentos afins para formar a Comissão Diocesana da Iniciação à Vida Cristã e Catequese Familiar.

– Estudar os documentos de referência sobre Iniciação à Vida Cristã e Catequese Familiar.

  1. Elaborar um Itinerário de Animação Bíblica Catequética Familiar que envolva todas as instâncias pastorais da Diocese, paróquias, quase paróquias e comunidades, no processo de Iniciação à Vida Cristã e na proposta de uma Catequese Familiar.

Meios:

– Elaborar um Guia Pedagógico que envolva a família na catequese dos filhos e leve a mesma a ser evangelizada e evangelizadora da sua prole, a partir da vivência comunitária; 

– Reunir a Comissão Diocesana de Iniciação à Vida Cristã e Catequese Familiar para elaborar esse Projeto de forma que seja construído com a participação de todos.

– Apresentar esse Itinerário nas reuniões da Coordenação Diocesana de Pastoral, do clero e do Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado para ser analisado e refletido, de modo que seja construído e assumido por todos.

  1. Reelaborar os livros de catequese da Diocese, conforme o Processo de Iniciação à Vida Cristã e a Catequese Familiar.

Meios:

– Envolver os catequistas que fazem parte da Coordenação Diocesana da Animação Bíblico Catequética no processo de reelaboração dos subsídios catequéticos.

– Reunir com catequistas dos Setores para apresentar o livro e colher sugestões daqueles que exercem o ministério. 

– Nas reuniões do clero, Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado, apresentar o resultado do caminho percorrido para ser avaliado, refletido e encaminhado.

  1. Promover momentos formativos sobre Iniciação à Vida Cristã e a Catequese Familiar nos Setores.

Meios:

– Encontros a nível de Setores para formar e orientar os catequistas a partir do Projeto a ser assumido por toda a Diocese.

  1. Trabalhar a evangelização da Família, envolvendo-a na proposta da Iniciação à Vida Cristã e da Catequese Familiar.

Meios:

– Na vida comunitária trabalhar a consciência de que a educação da fé é uma tarefa que compete a toda família. O papel dos pais não consiste na simples delegação aos catequistas de sua responsabilidade de educar na fé. Em primeiro lugar, cabe aos pais evangelizar, em decorrência de seu compromisso assumido no matrimônio e no Batismo de seus filhos. 

– Aos pais, oferecer algumas propostas simples, assim como o livro da família, elaborado para a Catequese em Família, preparando-os para a sua missão de testemunhar a fé aos filhos, com momentos próprios de diálogo, de oração e de confronto com a vida. Demonstrar que o diálogo em família, entre pais e filhos, é o momento central de toda a Catequese Familiar. Aliás, está estruturada de forma a potencializar e tornar o diálogo orante familiar verdadeiramente fecundo.

– Promover a interação entre a catequese comunitária e a catequese familiar, através dos momentos celebrativos na comunidade por etapas da catequese, para aprofundar e tirar as dúvidas que possam surgir no decorrer da Catequese Familiar e ter o feedback da vivência familiar na vida comunitária.

Justificativa:

A Diocese sempre ofereceu diversos momentos formativos e celebrativos animando a vida litúrgica diocesana. Sempre é visível o interesse dos cristãos leigos e leigas pela dimensão litúrgica. Observando esta realidade, a vida litúrgica nos aproxima da experiência fraterna e da realização eterna, convergindo para si toda a ação eclesial e sendo realidade visível. Por isso, vê-se a necessidade de abordar outros temas relacionados à liturgia, facilitando a vida orante e celebrativa dos cristãos leigos e leigas, abrangendo toda realidade orante da Igreja.

 

Objetivos:

  1. Promover e orientar a vida orante da Igreja.
  2. Fortalecer a dimensão do Canto Litúrgico-Pastoral nas Comunidades eclesiais.
  3. Fomentar a necessidade de uma contínua Formação Litúrgico-Pastoral.
  4. Promover formação que assegure orientação litúrgica comum e inculturação litúrgica nos distintos contextos de vida e pastoral.

Metas e meios:

  1. Concluir as orientações para a Celebração Eucarística.

Meios:

– Reunião para revisão do texto.

– Encontro de formação para estudo e divulgação do texto, com leigos e leigas.

– Edição e promulgação das Orientações Litúrgico-Pastorais.

  1. Elaboração de orientações para a Celebração da Palavra de Deus.

Meios:

– Reunião com a Comissão para estudo dos documentos da Igreja sobre a Celebração da Palavra de Deus.

  1. Elaboração de orientações para os sacramentos: batismo e matrimônio.

Meios:

– Realizar um levantamento das necessidades e dificuldades nas Comunidades Paroquiais.

– Reuniões com a Comissão para estudos e propostas.

– Ouvir o Clero para a elaboração do texto.

  1. Formação sobre Música Litúrgica às equipes de cântico e liturgia.

Meios:

– Cursos diocesanos de Música Litúrgica.

– Finalização e lançamento do Livro “Caminhando e Cantando”.

  1. Retomar o boletim “Celebrando”.

Meios:

– Resgate histórico do boletim.

– Constituir uma equipe vinculada à Comissão Diocesana de Liturgia.

– Versão do boletim impresso, virtual e radiofônico.

  1. Incentivar uma liturgia familiar e no mundo do trabalho (Vida Orante)

Meios:

– Realizar reuniões com a Pastoral Familiar e Grupos de Famílias.

– Analisar as necessidades e dificuldades da vida orante nos diversos ambientes.

  1. Incentivar Grupos de Orações de Comunidade.

Meios:

– Criar orientações para os Conselhos e Coordenações Pastorais.

Justificativa:

O Conselho Diocesano de Leigos (CDL) é um organismo de articulação, organização e representação dos cristãos leigos e leigas na Diocese. O CDL existe para promover o protagonismo laical de comunhão no Povo de Deus, portanto, de encontro, diálogo, serviço e corresponsabilidade na Igreja, em função de sua missão na sociedade. Os cristãos leigos e leigas, iluminados pelo Evangelho, atuam na realidade cotidiana com sua missão fundamental de evangelizar a partir das diversas realidades como a família, o trabalho, a cultura, os estudos, a vida pública e a economia, em função da justiça e paz social. Embora a sociedade tenha avançado em diversos aspectos, o direito fundamental das pessoas e dos povos de viverem uma verdadeira felicidade ainda não é plenamente garantido. Vivemos em um contexto marcado pela indiferença, onde muitos cristãos, ao não tomarem consciência de sua condição de sujeitos, correm o risco de cair na alienação, na acomodação diante das injustiças e desafios do mundo.

 

Objetivos:

  1. Articular os cristãos leigos e leigas para que sejam sujeitos de evangelização no mundo na perspectiva da missão sociotransformadora e libertadora. 
  2. Contribuir para o desenvolvimento dos ministérios laicais com o espírito de comunhão eclesial.
  3. Promover o protagonismo do laicato e a participação nos processos de planejamento e execução de suas ações evangelizadoras na Igreja Diocesana.

Metas e Meios:

  1. Despertar a consciência nos cristãos leigos e leigas sobre seu papel evangelizador no mundo.

Meios:

– Rodas de conversa entre cristãos leigos e leigas, sobretudo em pequenos grupos.

– Grupos de estudo sobre documentos da Igreja: 105 (CNBB) e Doutrina Social da Igreja e outros, com representantes dos CPPs.

– Motivar os leigos e leigas a participarem da Escola de Animadores da Diocese, como professores e alunos.

– Celebração do Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas na Solenidade de Cristo Rei do Universo.

– Difusão da missão dos cristãos leigos e leigas nas mídias sociais.

  1. Articular o Conselho de Leigos nas Paróquias/Quase-Paróquias e Setores.

Meios:

– Organização do Conselho de Leigos a partir do Conselho de Pastoral.

– Encontros Diocesanos de Cristãos Leigos e Leigas.

  1. Garantir a sustentabilidade financeira do CDL.

Meios:

– Orçamento anual.

Justificativa:

Está cada vez mais evidente a importância, auxílio e benefícios de uma comunicação articulada e estratégica. Para a Diocese isto significa ter um Plano de Comunicação Diocesano. Este é um tema que implica a PASCOM, mas não se trata somente da atuação desta Pastoral específica para que a comunicação desde a Igreja seja cada vez mais qualificada. Sendo assim cabe-nos questionar: O que implica a Comunicação de fato e como trabalhar de forma mais articulada e estratégica a Comunicação Diocesana? Isto nos interpela e reforça a necessidade e a importância de um projeto de comunicação para e desde a Igreja.

 

Objetivo:

Organizar um “Plano de Comunicação Diocesano”, articulado e estratégico em todos os âmbitos, afim de que a ótica da comunicação perpasse toda a ação evangelizadora de nossa Igreja Diocesana, considerando os desafios principais que emergem da realidade a partir da qual servimos.

 

Objetivos específicos:

  1. Elaborar um “Plano Diocesano de Comunicação”, articulado e estratégico em todos os âmbitos, afim de que a ótica da comunicação perpasse toda a ação evangelizadora da nossa Igreja Diocesana, considerando os desafios principais que emergem da realidade a partir da qual servimos.
  2. Esclarecer o lugar por excelência de atuação da Pascom.
  3. Animar, propiciar e fortalecer o diálogo e a sintonia na organização da comunicação na Diocese de Jales. 
  4. Qualificar a comunicação em todos os níveis da Diocese.   
  5. Contribuir para a reflexão sobre a comunicação no campo teórico-prático, cultural e das políticas de comunicação.
  6. Promover o diálogo e encontro das pessoas tendo em vista a formação para comunicação.

 

Metas e meios:

  1. Dar organicidade ao que já existe de comunicação na Diocese.

 Meios:

– Conselho Diocesano de Comunicação com representantes das distintas áreas de atuação. Composição: Bispo Diocesano, Coordenador Diocesano de Pastoral, Assessor Eclesiástico da Pascom, Coordenador(a) Diocesano(a) da Pascom, Assessor de Comunicação da Diocese, Membros das Diretorias das Rádios e Profissionais de Comunicação.

– Planejamento conjunto e planejamentos específicos das seguintes áreas: Pascom, Rádios, Assessoria de Comunicação e Mídias Digitais.

  1. Desenvolver a Pascom em todas as instâncias (Diocese, Paróquias e Quase-Paróquias) seguindo quatro passos à luz do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil e do Guia de Implantação da Pascom da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.

Meios:

– 1º Passo: Conhecer – Dialogar com o Clero, organizar uma equipe composta por pessoas comprometidas com a comunicação e fazer levantamento das necessidades e recursos já existentes (Diagnóstico da Realidade).

– 2º Passo: Sensibilizar – Dialogar com conselhos pastorais sobre a Importância da Pascom. Fazer levantamento das necessidades das pastorais, movimentos e organismos.

– 3º Passo: Formar – Momento de formação específica para o grupo Pascom. Estabelecer contato com professores, profissionais e pesquisadores da comunicação.

– 4º Passo: Manter – Propostas de ação e Elaboração do Plano Pastoral da Comunicação. Planejamento Pastoral da Pascom levando em consideração os quatro eixos inseparáveis do projeto nacional da Pascom: 1) Formação, 2) Articulação, 3) Produção e 4) Espiritualidade.

– “Estudo Pascom”: Momento diocesano de formação sobre Comunicação. Formato híbrido, com encontros presenciais e virtuais coordenados pela Pastoral da Comunicação Diocesana.

– “Mutirão Diocesano de Comunicação”: um encontro de comunicação aos moldes dos “Mutirões Brasileiros de Comunicação”, voltado a refletir sobre os caminhos e as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea, no campo da comunicação. Para provocar debates sobre as políticas e a democratização da comunicação, as relações geradas pela cultura das novas tecnologias no campo da comunicação e a mobilização dos agentes da Pastoral da Comunicação. Coordenado pela Pascom Diocesana (mês de setembro).

  1. Desenvolver a Rede Diocesana de Rádios.

Meios:

– Conselho das Rádios.

– Planejamento específico.

– Encontro periódico do Conselho e das Diretorias das Rádios.

– Momentos bimestrais de partilha e formação com os profissionais das Rádios da Diocese.

  1. Desenvolver a Assessoria de Comunicação Diocesana.

Meios:

– Equipe de Assessoria. Composição: Assessor de Comunicação da Diocese, Assessor Eclesiástico da Pascom, Coordenador(a) Diocesano(a) da Pascom, Profissionais da Comunicação específicos de cada área de atuação: Publicidade e Propaganda, Marketing, Marketing Digital, Jornalismo, Audiovisual e Produção Multimídia.

– Planejamento Específico.

– Programas de Formação.

– Contato com professores, profissionais e pesquisadores da comunicação na região.

  1. Desenvolver a presença da comunicação diocesana nas mídias digitais.

Meios:

– Equipe de Mídias Digitais. Composição: Assessor de Comunicação da Diocese, Assessor Eclesiástico da Pascom, Coordenador(a) Diocesano(a) da Pascom, Profissionais da área e Voluntários.

– Planejamento específico.

– Organização do Site, Redes Sociais, Audiovisual, Produção Multimídia e Aplicativo da Diocese.

COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS

Justificativa e objetivos: (em elaboração).

Metas e meios:

  1. Definir o perfil de Comunidades Eclesiais Missionárias a ser implementado pela Diocese.

Meios:

– Reflexão em todas as instâncias da Diocese: Conselhos Pastorais de Comunidades, Quase-Paróquias, Paróquias e Diocesano, e Coordenações Diocesanas de Pastoral e Movimentos.

– Documento diocesano sobre esse perfil e outras orientações.

  1. Realizar práticas significativas de comunidades de famílias.

Meios:

  1. Desenvolver a Rede de Comunidades Eclesiais Missionárias

Meios:

  • Encontros de Animadores de Comunidades por realidades específicas, tais como meio rural e bairros populares.
  • Comissão diocesana para organizar e acompanhar a Rede de Comunidades Eclesiais Missionárias.

CENTRO EDUCACIONAL UNIVIDA (CEU)

Justificativa:

A Congregação para a Educação Católica no Instrumentum laboris “Educar hoje e amanhã, uma paixão que se renova”, afirma que nos tempos atuais demanda-se uma educação que transmita valores e princípios vitais em função do bem comum. Os documentos Gravissimun Educationis e Gaudium et Spes (nn. 59-60) afirmam a disponibilidade da Igreja em realizar uma obra de promoção das pessoas e a construção de uma sociedade mais humana; o reconhecimento da instrução como ‘bem comum’; a reivindicação do direito universal à educação para todos; a oposição ao liberalismo imperante, segundo o qual a cultura e a educação não podem ser subservientes ao poder econômico e às suas lógicas; e o convite para que a comunidade e cada pessoa apoiem a participação da mulher na vida cultural. A realidade social, econômica, política e cultural do noroeste paulista, onde se situa a Diocese de Jales, inclusive o êxodo de jovens a grandes centros em função de estudo e em busca de trabalho, demanda um projeto educacional que se some às instituições de ensino já existentes, alternativo, porém, quanto à função comunitária e sociotransformadora da educação. Compreende-se, então, a necessidade da Diocese de Jales contribuir para uma formação integral praxiológica qualificada (sócio-teológico-pastoral e profissional), orientada pela fé e a razão, no contexto da relação Igreja e sociedade, por meio de um Centro Educacional de caráter humanista, fundado no princípio ético de serviço à vida e ao bem comum, de defesa da “casa comum” e em prol dos mais pobres, no horizonte da ecologia integral. O nome Univida desse Centro Educacional deve-se à sua relação com a Missão Univida e seu projeto de tornar-se “universidade a serviço da vida”.

 

Objetivos:

  1. Qualificar a formação de agentes de pastoral da Igreja local.
  2. Formar uma nova geração de profissionais com critérios cristãos.
  3. Desenvolver formação integral da fé e da razão com práxis humanizadora.

Metas e meios:

  1. Elaborar o Planejamento do Centro Educacional Univida para 2025

Meios:

– Reuniões da diretoria.

  1. Garantir regularidade de reuniões da diretoria.

Meios:

– Reuniões bimestrais, às sextas-feiras, das 15h às 17h.

  1. Elaborar o Estatuto do CEU.

Meios:

– Equipe para apresentar uma proposta à diretoria.

– Reuniões da diretoria.

  1. Desenvolver a organicidade do CEU.

Meios:

– Núcleos educacionais: Bíblia; Teologia; Pastoral; Serviço Social; Comunicação; Pedagogia; Saúde; Música; Direito; Cultura; Política.

– Grupos de Trabalho: Assessoria; Docentes; Programação de Cursos; Comunicação e Marketing; e Finanças.

  1. Promover cursos em sintonia com as demandas de formação de todos os organismos diocesanos e sobre temáticas da atualidade.

Meios:

– Planilha de formações

  1. Articular a programação do CEU com a Missão Univida.

Meios:

– Cursos e práticas em conjunto.

  1. Organizar a gestão administrativa e pedagógica.

Meios:

– Sede conjunta do CEU e da Missão Univida.

 

ESCOLA DIOCESANA DE MÚSICA

Justificativa:

A música é inerente ao ser humano. Ela é constitutiva da cultura religiosa e essencial na Igreja. A musicalidade é, portanto, fundamental na liturgia, na catequese e na pastoral. Músicos, compositores, cantores e animadores de cantos são muito importantes: bem formados e orientados, animam a vida eclesial. A educação musical na Igreja é, portanto, extremamente necessária, tendo, no entanto, dependido acentuadamente de esforços individuais e grupais. A Diocese de Jales, visando, pois, apoiar e desenvolver a educação musical em seu contexto eclesial, de forma institucional, está criando e implementando a Escola Diocesana de Música, associada ao seu Centro Educacional Univida. Necessidades que justificam a criação dessa Escola: Desenvolver formação e orientação musical para distintas áreas de atuação da Igreja. Formar e capacitar músicos para atividades litúrgicas, catequéticas e pastorais, prioritariamente, instrumentistas. Formar e orientar compositores. Formar uma nova geração de músicos. Projetar talentos musicais. Preparar e prover professores de música para a Igreja. Formar o clero e os agentes pastorais para investimento na educação musical. Propiciar orientação musical para o contexto da comunicação. Propiciar capacitação técnica para o uso de equipamentos de som. Fomentar a contribuição da Igreja para a cultura musical.

 

Objetivos:

Desenvolver educação e orientação musical no contexto eclesial da Diocese de Jales.

Metas e Meios:

  1. Iniciar a primeira turma de formandos pela Escola Bíblica Diocesana (duração: dois anos e meio).

Meios:

– 10 (dez) módulos temáticos abrangendo o Antigo e Novo Testamento, perfazendo um total de 87 horas/aula.

– Cada módulo será autônomo, conferindo certificado de Extensão Universitária aos cursistas.

– Cada módulo será composto por várias videoaulas, as quais serão semanais com a duração de 45 a 60 minutos cada.

– O corpo docente que ministrará esses módulos será composto por professores da Área Bíblica do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (ITESP), em São Paulo (SP).

– Um encontro presencial com os formandos, por semestre, a fim de avaliar o aproveitamento do curso, bem como, aprofundar temas solicitados.

 

 

ESCOLA DIOCESANA DE MÚSICA

 Justificativa:

A música é inerente ao ser humano. Ela é constitutiva da cultura religiosa e essencial na Igreja. A musicalidade é, portanto, fundamental na liturgia, na catequese e na pastoral. Músicos, compositores, cantores e animadores de cantos são muito importantes: bem formados e orientados, animam a vida eclesial. A educação musical na Igreja é, portanto, extremamente necessária, tendo, no entanto, dependido acentuadamente de esforços individuais e grupais. A Diocese de Jales, visando, pois, apoiar e desenvolver a educação musical em seu contexto eclesial, de forma institucional, está criando e implementando a Escola Diocesana de Música, associada ao seu Centro Educacional Univida. Necessidades que justificam a criação dessa Escola: Desenvolver formação e orientação musical para distintas áreas de atuação da Igreja. Formar e capacitar músicos para atividades litúrgicas, catequéticas e pastorais, prioritariamente, instrumentistas. Formar e orientar compositores. Formar uma nova geração de músicos. Projetar talentos musicais. Preparar e prover professores de música para a Igreja. Formar o clero e os agentes pastorais para investimento na educação musical. Propiciar orientação musical para o contexto da comunicação. Propiciar capacitação técnica para o uso de equipamentos de som. Fomentar a contribuição da Igreja para a cultura musical.

 

Objetivo:

Desenvolver educação e orientação musical no contexto eclesial da Diocese de Jales.

 

Metas e meios:

  1. Elaborar o Projeto da Escola com a participação do Clero e do Conselho Diocesano de Pastoral e Centro Educacional Univida (CEU).

Meios:

– Reuniões do Clero e do Conselho Diocesano de Pastoral

 

2. Ampliar a Coordenação da Escola Musical.

Meios:

– Convite a pessoas motivadas a colaborar

 

3. Criar uma organização diocesana capilarizada.

Meios:

– Organizar equipes por Paróquias e Quase-Paróquias

 

4. Cadastrar todas as pessoas que exercem funções musicais na Diocese, com prioridade a instrumentistas.

Meios:

– Formulário para o Curso de Capacitação para instrumentistas.

– Comunicação com os cadastrados.

– Cadastro Geral.

 

5. Capacitar instrumentistas.

Meios:

– Curso de Capacitação com um método específico.

 

6. Formar e capacitar professores de música.

Meios:

– Curso específico de formação.

Justificativa:

A Igreja Diocesana, constituída pelo conjunto interligado de Paróquias, Quase-Paróquias,  Comunidades, Pastorais, Movimentos e Serviços, é administrada e mantida financeiramente  de modo corresponsável e orgânico. Os Conselhos Administrativos e Econômicos, e os(as) tesoureiros(as)  de todas essas instâncias; o Conselho Administrativo e Econômico Diocesano, o Colégio de Consultores e leigos e leigas; o Diretor Administrativo e Ecônomo Diocesano; o Diretor  Administrativo Adjunto, a assessoria da área jurídica e Departamento Contábil da Cúria Diocesana, devem trabalhar articuladamente. Para isso, todas as instâncias de coordenação e gestão diocesanas, devem orientar-se pelos seguintes objetivos, metas e meios.

Objetivos:

  1. Desenvolver organização e coordenação administrativa e financeira eficientes no conjunto da Diocese, em função de sua eficácia pastoral.
  2. Capacitar, orientar e supervisionar todas as pessoas que assumem responsabilidades administrativas e financeiras na Diocese.

Metas e meios: 

  1. Desenvolver a organização e a coordenação administrativa e financeira da Diocese.

       Meios:

– Orientações administrativas e financeiras da Diocese, atualizadas.

– Edição e Publicação do Diretório Administrativo Diocesano.

– Colégio de Consultores com papel mais protagônico.

  1. Garantir a manutenção do Seminário Diocesano.

Meios:

– Contribuições financeiras das Paróquias e Quase-Paróquias, atualizadas.

– Coletas de alimentos e material de limpeza por Setores.

– Campanha de “Benfeitores do Seminário” com contribuições mensais ou anuais. Organizar, a nível diocesano, a partir dos Agentes da Pastoral Vocacional, os “Amigos do Seminário”, com contribuições mensais ou anuais, para ajudar nas despesas gerais do Seminário e seminaristas.

– Solicitação de doações em espécie, conforme as necessidades.

– Participação dos seminaristas na administração do Seminário, como meio educativo.

  1. Desenvolver a administração e a auto sustentabilidade financeira do Santuário da Santíssima Trindade / Escola Vocacional de Jales.

Meios:

– Representantes dos Setores na Comissão Administrativa do Santuário / Escola Vocacional para dar mais dinamismo ao seu trabalho.

– Eventos diversificados que gerem recursos.

– Adequações na Escola Vocacional para favorecer acessibilidade e uso do Polo Claretiano, pousada para viajantes durante a semana e aluguel para eventos e festas.

  1. Desenvolver o autofinanciamento pastoral.

Meios:

– Gerar recursos para o Fundo Pastoral Diocesano.

– Pastorais, Movimentos e Organismos integrarem o orçamento em seus planejamentos, prevendo a geração de recursos para suas atividades pastorais.

– Fortalecer a Pastoral do Dízimo, por meio de Equipes nas Comunidades, Quase-Paróquias, Paróquias, Setores e Diocese, e com mais implicação dos padres e o conjunto das comunidades. Criar Equipes Paroquiais da Pastoral do Dízimo onde não existe. Realizar Encontros por Setor.

– Ampliar o uso de subsídios da Diocese e publicações da CNBB.

– Motivar as coletas da Campanha da Fraternidade (60% para o Fundo Diocesano de  Solidariedade) e da Campanha para a Evangelização (35% para a Diocese).

– Nova edição do Livro de Cânticos

  1. Administrar de modo mais participativo as rádios e livrarias.

Meios:

– Conselhos Administrativos com os cotistas das rádios e livrarias.

  1. Administrar de modo mais eficiente os imóveis da Diocese.

Meios

– Arquivo imobiliário.

– Planejamento do uso e rendimentos dos imóveis.

– Projetar a instalação da fonte de energia fotovoltaica (solar).

– Estudar e atualizar o plano de utilização dos imóveis da SACRA.

  1. Assegurar Fundos para Emergências, Formação Contínua dos Presbíteros e Assistência aos Presbíteros Enfermos e Idosos.

       Meios:

       – Orçamento Diocesano conter esses Fundos.

  1. Promover formação para Secretários(as) Atendentes, Comissões Administrativas das Paróquias, Quase-Paróquias e Comunidades, e Tesoureiros(as), das Pastorais,  Movimentos e Organismos, sobre as Orientações Administrativas da Diocese.

Meios:

– Encontro Diocesano para Secretários(as) Atendentes (três grupos em datas  distintas).

– Atualização do plano de contas contábil e possibilidade do sistema gerir o controle financeiro por comunidades.

– Encontro para Comissões Administrativas e Tesoureiros(as) por Setores.

  1. Supervisionar a aplicação das Orientações Administrativas da Diocese.

Meios:

– Visitas planejadas de um(a) supervisor(a) da Cúria às Paróquias, Quase-Paróquias e  Comunidades, e coordenações diocesanas de Pastorais, Movimentos e Organismos.

  1. Finalizar a revisão e atualização do Estatuto do Diocese.

Meios:

– Equipe.

  1. Organizar uma rede de serviço jurídico da Diocese.

Meios:

– Equipe jurídica da Cúria (profissionais e voluntários).

– Encontro regular de advogados e estudantes de direito.

  1. Desenvolver a organização do trabalho da Cúria.

Meios:

– Reuniões regulares com os funcionários

– Elaborar Regimento Interno.

– Supervisão

– Desenvolvimento dos Sistemas de Informática (SisPar, SisCúria e SisAdm).

– Estágio dos seminaristas que estão no último ano de Seminário.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO

Visitas Pastorais do Bispo

Reuniões do Clero

Reuniões do Conselho Diocesano de Leigos

Reuniões e Acompanhamento da Coordenação Diocesana de Pastoral

Reuniões e Acompanhamento do Secretariado Diocesano de Pastoral

Reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral

Reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado

Reuniões dos Padres e dos Conselhos Pastorais dos Setores

Assembleias Pastorais das Comunidades, Paróquias e Quase-Paróquias

Assembleias Diocesanas de Movimentos, Pastorais e Organismos

PROJEÇÕES DO CONSELHO DIOCESANO DE PASTORAL AMPLIADO

Pontos importantes para as Reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado de 2025:

Conselho Ampliado – 06/07/2025.

. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. 

 

PROJEÇÕES DO PROCESSO DE ASSEMBLEIAS

  • Conclusão das Assembleias Comunitárias até março de 2025.
  • Assembleias Paroquiais – 1° Semestre de 2025.
  • Assembleias Setoriais – 2º Semestre de 2025.
  • Assembleia Diocesana  – 07/12/2025.

Jales, 14 de dezembro de 2024.