Mais de 400 jovens participam do Arrastão da Solidariedade em Fernandópolis

Os dias15 e 16 de julho foi de festa para os cerca de 400 jovens fernandopolenses que participaram do Arrastão da Solidariedade 2017. Entre eles, estavam integrantes do Ejocri, Ejjus, Ebac, Interact, Tiro de Guerra e outros grupos de jovens e pastorais da Diocese.

Eles percorreram a cidade recolhendo alimentos não perecíveis e agasalhos que serão doados para famílias carentes cadastradas pela Promoção Humana da Igreja. O arrastão encerrou a Semana da Juventude 2017 com uma confraternização e almoço no Salão Paroquial da Igreja Aparecida, onde estavam concentradas as operações de separação e pesagem do material arrecadado. O balanço da arrecadação ainda não havia sido fechado até a conclusão desta matéria.

Os padres José Aparecido Ferro Martinez, Valter Lucato Campano Júnior, Rodolfo Cabrini e Miguel Donizete Garcia abençoaram os presentes ao fim do evento. O padre José Aparecido Ferro Martinez (Padre Zezinho), que foi para a Praça da Aparecida logo depois de celebrar a Santa Missa na Igreja Matriz Santa Rita, destacou a 1ª Leitura daquele dia, na qual o profeta Isaias diz que a palavra de Deus é como uma chuva que cai e que não volta sem fazer o efeito devido.

Durante a homilia, o presbítero ressalvou que não basta aos cristãos apenas ouvir a palavra e “acha-la bonita”, mas é preciso praticá-la. “A nossa missão é esta: ouvir a palavra e transformar essa palavra [em ação]. Ela tem que produzir aqui na terra os seus efeitos. Ela tem que entrar nos nossos corações. Hoje é um bom dia para que você, que está nos ouvindo, possa demonstrar, dizer pra si mesmo que essa palavra te fez efeito. E nem precisa ser muito. Basta lembrar uma frase muito antiga, muito cristã e muito verdadeira que diz que o pouco com Deus é muito”, disse à Rádio Educadora.

Rodolfo Cabrini, o mais jovem padre da Diocese de Jales, destacou que os alimentos arrecadados não são distribuídos aleatoriamente, mas com base numa triagem socioeconômica feita pela Promoção Humana da Igreja. Ele lembrou a participação ativa de pessoas carentes. Ao contrário dos mais abastados, são elas que fazem questão de doar parte do pouco que têm. “É na necessidade que a gente percebe o valor que tem as coisas. É no escuro que a gente vê a importância da luz e na doença que vê a importância da saúde e é na fome que a gente vê a importância do alimento. É uma pena, mas as famílias que mais abrem as suas casas são as que mais necessitam. Deve ser justamente por isso: sentiram na pela o que é passar necessidade e hoje se abrem à solidariedade”.

O Padre Júnior Lucato disse que a cada ano a motivação da juventude surpreende mais e mais os organizadores. “É justamente colocando em prática a parte da caridade da igreja e a partir deles, muitas outras pessoas se envolvem. Todo ano a gente se alegra com a quantidade de pessoas que participam das mais diversas pastorais. Não só os jovens”.

O presbítero lembrou que o evangelho daquele domingo 16 de julho (Mt 13,1-23 – A Parábola do Semeador), se referia à necessidade de sair em missão. “Missão também é isso! É exercitar aquilo que temos e sabemos fazer em favor do próximo, seja pela palavra seja pela prática que nós podemos ver aqui hoje com esse arrastão”.

Por: Alexandre Ribeiro

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